segunda-feira, 31 de março de 2008
sábado, 29 de março de 2008
Agora a verdade 2: Para todos os países, incluindo nós europeus (leia-se portugueses), o preço do petróleo é importante; aumentando o seu preço, quase tudo o resto aumenta.
Dica: Alguém que nunca falha aos treinos
Nota2: É quase um título de Blog intelectual, hein?!
sexta-feira, 21 de março de 2008
Quando acordei deparei-me com um lindo dia azul. Um daqueles dias, que nos faz recordar os contos de fadas, de florestas encantadas, de paisagens bucólicas e não pude evitar de me recordar um texto que li há alguns anos. Por isso decidi partilhar com vocês.
A Primavera
Ai, que lumes e perfumes! Ai, como riem os prados! Ai, que alvoradas se ouvem! (Romance popular) No meu entredormir matinal, irrita-me uma endiabrada gritaria do rapazio. Finalmente, sem poder dormir mais, levanto-me, desesperado, da cama. Então ao olhar pela janela aberta, vejo que quem faz barulho são os pássaros. Saio para o horto e dou graças a Deus por este dia Azul. Concerto livre de bicos, fresco e sem fim! A andorinha ondula, caprichosa, o seu gorjeio no poço; o melro assobia sobre a laranja caída; de fogo, o verdilhão palra no sobreiro; o chamariz ri longa e finamente no alto do eucalipto; e, no pinheiro grande, os pardais discutem desaforadamente. Que manhã! O sol põe na Terra a sua alegria de prata e de ouro; borboletas de cem cores brincam por toda a parte, entre as flores, dentro de casa, na fonte. O campo abre-se em estalidos, encrepitações, num fervedouro de vida nova e sã. É como se estivéssemos dentro de um grande favo de luz que fosse o interior de uma imensa e cálida rosa acesa.
Juan Ramon Jimenez - "A Primavera", do livro "Platero e Eu".
quinta-feira, 13 de março de 2008
Mas vou tentar fazer entender-me. O meu problema, começa todo com a ideia do "Mais fácil". Porquê mais fácil? O que temos agora é complicado? Não o falamos e escrevemos desde tenra idade? Porquê alterar o código de escrita? É que da última vez (e já lá vai algum tempo, viva a TV Cabo!) que eu mudei da SIC para a TVI e da TVI para a SIC em horário nobre, a diferença de sonoridade dos portugueses falados, era muito diferente e desculpem-me, mas a minha sonoridade é muito mais fechada, do que o português cheio de vogais abertas, falado pelos brasileiros. Consequentemente, ao escrevermos as palavras da mesma forma (ou de forma aproximada), as minhas vogais irão fechar-se ainda mais. Devo ser das poucas pessoas que ainda escreve "Baptista" e não "Batista", é porque se não sabem o som é diferente, apesar do "P" mudo. Devo ser das poucas pessoas (pelo que vejo escrito em todo o lado) que ainda acha que se conta às crianças "Histórias de encantar" em vez de "Estórias de encantar". Estória?! Esta palavra sugere um sucedâneo de Estore, algo que se coloca nas janelas para tapar o sol. Que diz "Contínuo" e não "Continuado", "Morto" e não "Matado", "Liberto" e não "Libertado". Eu quero dizer ACTOR, ACTRIZ, ACTO, ACTUAR, abrindo a letra "A" sem ter que a decorar como uma árvore de natal. Ela fica tão linda casada com o "C", supostamente mudo! Mas não!
- Ecológica: Como tem menos palavras, tempos verbais, determinantes e poupam nas letras, acentos e pontuação, utiliza menos tinta de caneta e toners e, consequentemente, menos papel,
- Rápida: por todas as razões acima apresentadas e tenho a certeza que ainda arranjava mais algumas,
- Única: ficaria mais de metade do Mundo a falar a mesma língua.
segunda-feira, 10 de março de 2008
O melhor é mesmo, afastarmo-nos das questões complicadas e começar por um exercício simples: realizar uma lista de tudo aquilo que gostamos.
É inacreditável como depressa nos apercebemos da pessoa que somos quando vemos uma lista daquilo que gostamos, em vez daquilo que nos irrita.
A lista que saíu foi esta: