quinta-feira, 31 de maio de 2012

Afinal não estou assim tão sozinha quanto isso... existem outros iluminados a perceber o que eu também vejo.

Percam alguns segundos a ler esta notícia, por favor:

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=558482&tm=4&layout=121&visual=49

Quem sabe, esta maluqueira não tem um fim! Quem sabe?!
Cada vez que eu oiço esta música, eu fico com uma vontade... Tenho sempre a sensação de que esta letra | poema, poderia ter sido escrito por mim.


O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada 
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes 
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita 
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfrutar do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa 
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pois é! 

Hoje posso gritar, a quem quiser ouvir, e afirmar que já recebi uma mísera parte dos 18 anos de descontos para a segurança social.

E meus amigos, eu já tive a minha conta de doenças e baixas e sim também já tive dois longos períodos de desemprego na minha vida, mas nunca, mesmo nunca, alguma vez tive direito a um tostão que fosse.

Mas hoje ao almoço tive o prazer de receber, um mês depois da minha última doença que me fez estar afastada do meu local de trabalho e pelo qual deixei de receber uma boa parte (muito boa mesma) do meu ordenado, um subsídio de doença.

Foi pouco, muito pouco, mas como nunca tinha recebido nada, senti-me a mulher mais feliz à face da terra.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Isto há coisas que parecem tiradas de um filme, uma comédia americana que passa no Verão e que todos, por se achar que no Verão não se deve colocar os neurónios a funcionar, vão ver. 

Esta pequena introdução serviu para vos contar algo que me aconteceu e que bem agarradinho seria sketch para tudo quanto era programa humorístico, ou quem sabe, mesmo para filme (uma das tais comédias).

Durante a Quinta e Sexta-Feira passadas, enviei mais de 200 emails, para fabricantes, distribuidores, lojas, armazenistas e afins, de forma a conseguir uns míseros casacos de malha para senhora, encarnados, para satisfazer um capricho de uma cliente Angolana que tenho. Reparem que se trata de casaquinhos normais, daqueles que se vendem a menos de 10€ nas Feiras.

Claro que em contraste com a qualidade do fabrico têxtil português, lidar com os seus representantes, digamos que não é tão fácil e a qualidade do atendimento deixa muito a desejar. Contudo, a bem ou a mal, os emails e telefonemas, lá iam tendo resposta negativas, mas suportáveis.

Hoje, Segunda-Feira, continuo ainda a receber respostas negativas das centenas de emails enviados.

Ao meio da tarde, recebo esta pérola:



De: Coelho e Irmaos , Lda [mailto:coelhoirmaoslda@mail.telepac.pt] Enviada: segunda-feira, 28 de Maio de 2012 15:31Para: IrisAssunto: Re: casacos de malha
Boas tardes - não sabemos com quem estamos a falar,mas se são só 30 "casaquinhos" dos que se vendem nas feiras,porque não ir comprá-los aí pois a quantidade não justifica a sua produção ??
cumprimentos - joão miguel


Claro que com toda a frustração de não conseguir obter um artigo tão comum e simples, o engraçadinho teve a seguinte resposta:



----- Original Message -----
From: IrisTo: Coelho e Irmaos , LdaSent: Monday, May 28, 2012 3:45 PM
Subject: RE: casacos de malha


Boa tarde, Sr. Miguel (seja o Sr. quem for)
O seu email é o exemplo perfeito do porquê que em Portugal todas os empresários se queixam e ninguém tem razão.
  1. Se não sabe com quem está a falar deveria ter pegado no telefone e falado com o contacto que assinou o email (as informações estão lá e são completas, tem nome, tem telefone, email, nome da empresa e cargo, ao contrário da sua assinatura)
  2. Esta encomenda é pequena, mas temos encomendas que ascendem as 30.000 unidades (nunca se deve de colocar de parte um possível cliente)
  3. Se encontrar na feira 30 casacos da mesma cor , por favor informe-me, pois irei lá comprar
  4. E apenas para terminar que eu quando ensino alguém costumo cobrar, se não têm stock do artigo em questão, bastaria responder educadamente:
"Cara Sra. Iris Restolho (poderia utilizar o Dra. mas eu não passo receitas a ninguém);
De momento a minha empresa não tem em stock a quantidade do artigo que necessita e infelizmente, a quantidade não justifica a sua produção.
Lamentamos, mas neste caso não a podemos ajudar. Se precisar de qualquer outro artigo, noutras quantidades, teremos o maior prazer em dar cotação e auxiliá-la da melhor forma possível.
Com os melhores cumprimentos... (e depois assinava)"


Pode fazer copy e paste da mensagem para usos futuros, pois este meu e-mail está a oficializar a autorização.
Sem outro assunto e certa de que terá aprendido alguma coisa, subscrevo-me com a mais elevada consideração,
Atentamente,
Iris Restolho
Export Manager 
E-MAIL:**************** 
PHONE: ****************

Isto há com cada um!

 



sexta-feira, 25 de maio de 2012

Achei este exemplo delicioso e decidi partilhar convosco.


Imaginem que um casal chega a um hotel da vossa terra e pergunta quanto custa um quarto para o fim-de-semana.

O recepcionista responde:

- 100 euros pelos 2 dias.
- Muito bem. Responde o cavalheiro. Mas gostaríamos de conhecer as vossas instalações antes de reservarmos. O quarto, a piscina, o restaurante...
- Não há problema, responde o recepcionista. Os Srs. deixam uma caução de 100 euros, levam a chave e podem visitar as nossas instalações à vontade. Se não gostarem o Hotel devolve o dinheiro.
- Combinado, disse o casal.

Deixaram os 100 euros e foram visitar o hotel.

Acontece que:
  • O recepcionista devia 100 euros à mercearia do lado e foi a correr pagar a dívida.
  • O merceeiro devia 100 euros na sapataria e foi a correr pagar a dívida.
  • O sapateiro devia 100 euros no talho e foi a correr pagar a dívida.
  • O talhante devia 100 euros à agência de viagens e foi a correr pagar a dívida.
  • O dono da agência devia 100 euros ao hotel e foi a correr pagar a dívida.
  • Nisto o casal completou a visita e informou que afinal não vai ficar no hotel.

- Não há problema. Tal como lhe disse, aqui tem o seu dinheiro, devolveu o recepcionista.

Conclusão:

  • Toda a gente pagou a quem devia... sem dinheiro nenhum.
  • O casal levou os 100 euros que pagaram todas as 5 dívidas no valor total de 500 euros.
  • Zero euros pagaram 500 em dívida.


Como disse Milton Friedman: "Não perguntem onde está o dinheiro porque ele não está em lado nenhum!"



terça-feira, 22 de maio de 2012

Sem direito a fim-de-semana, é, como os nossos amigos brasileiros dizem: DOSE:

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Queria tanto puder gritar que hoje é 6ª Feira!
Mas não, para mim é 5ª.
Que droga....

quarta-feira, 9 de maio de 2012


Sim! Não achem estranho.

Questiono-me por diversas vezes como posso eu acertar no alvo, quando o meu alvo é minúsculo, quase inexistente. 

São muitas as vezes que eu quero gritar e dar a conhecer os meus pensamentos, as minhas dores, angústias, desassossegos, idiossincrasias, estados de revolta.

Continuo a tentar fazer prevalecer a minha vontade contra o (des)acordo ortográfico, falo e escrevo constantemente sobre o assunto e mesmo assim, sinto que estou numa batalha há muito perdida.

Já não bastava tudo o que já referi em mensagens anteriores, mas agora tenho de aceitar FACTURAS escritas com erros (sim, são erros, punhaladas que fazem sangrar a nossa língua mãe aos poucos) e pagá-las; tenho de ver filmes traduzidos deploravelmente, num código que em nada se assemelha ao português. Tenho de aceitar o absurdo dos DIRETOS e seus conterrâneos que pululam os canais de televisão portugueses.

Será que só eu é que percebo que as palavras deixam de se pronunciar da mesma forma?! Será?!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Há certos dias de Inverno (Inverno sim! Não estamos na Primavera por mais que o calendário nos diga que sim.), em que apenas me apetece ser um animal que hiberne...

Um Urso, por exemplo!
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