quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Como todos os que me seguem sabem, eu estou a morar no momento em S. João da Madeira e tenho estado a adorar esta experiência que já dura há mais de 3 anos.

No outro dia, estava eu a dar a minha caminhada, quando vi um grupo de gente a acumular-se numa determinada zona  (Paços da Cultura), que eu, por mero acaso, sabia que ia ser palco de uma visita do Ministro da Economia.

Como ainda faltava algum tempo para a dita intervenção ter início, estranhei, pelo que me aproximei de uma das pessoas que se juntavam e perguntei o que se estava a passar.

Eu - O que se vai passar aqui?
Manife - Vamos cantar a Grândola para o pulha do gajo do governo que aí vem...
Eu - Ah! - tentei assimilar as palavras enquanto vejo mais uns quantos a chegar num carrinha de daquelas que leva para aí umas dez pessoas lá dentro e que estavam a tirar uns cartazes da bagajeira. - E qual dos gajos do Governo é que aí vem?
Manife - Se queres que eu te diga, nem sei, mas também não importa e não, pois são todos da mesma laia.
Eu - E fazes ideia que regras é que estás a contestar, ou que medidas concretas é que o tal tipo do governo quer impor, para estares a pedir demissão do gajo?
Manife - É pá, tu és da direita, não venhas para aqui deitar veneno. Nem defender os gajos.
Eu - Longe de mim, não estou aqui para defender seja quem for, nem tenho nada a haver com isto, apenas estou a tentar perceber, o que vocês têm.
Manife - Não é lógico? Todos sabem que isto está uma merda, eu não tenho emprego e pediram-me para vir para aqui ajudar... Não tinha nada para fazer e vim, depois vamos todos beber uns copos, que isto não deve durar muito, até duvido que nos deixem entrar.
Eu - Portanto não sabes bem o que estás a contestar?
Manife - Não, apenas acho que é o meu dever não ficar calado.

Aquilo ficou a remoer no meu pensamento e algumas palavras e frases soltas começaram a assumir contornos que poderiam levar a um discurso que me levaria a um cenário aonde não ficaria favorecida, por isso, decidi despedir-me, mas sem antes me lembrar de mais um pormenor.

Eu - Ao menos sabes a letra da música? - ele riu-se com gosto
Manife - Sei algumas partes, no meio da confusão nem se nota.
Eu - Então boa sorte  -  e comecei a andar, mas como ele ainda disse:
Manife - Boa sorte com a canalha que aí vem! (para quem não perceber a gíria, estava a desejar-me sorte para a criança na minha barriga).
Eu - Vais precisar mais do que eu... - Ele olhou-me de esguelha e terminei - Portugal precisa de mais carneiros, como vocês. - e fui o quanto antes embora.

Infelizmente não estava a falar do signo.



“Abandonamos o papel de vítima no momento em que voltamos 
a ser nós mesmos. Alegramos-nos com a singularidade das nossas 
características diferenciadas, mas também apreciamos as 
qualidades que compartilhamos com o resto da humanidade. A nossa 
vida não é regida exclusivamente pelo que os outros esperam 
de nós, mas sobretudo por aquilo que nós consideramos importante.”

– KHALEGHL QUINN

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013



Imaginem que não existe paraíso
É fácil se tentarem
Nenhum inferno abaixo de nós
E acima de nós apenas o céu
Imaginem todas as pessoas
Vivendo apenas para o dia de hoje

Imaginem que não existem países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Talvez digam que
Eu sou um sonhador
Mas não sou o único
E espero que um dia
Se possa juntar a nós
E o mundo, então, será como um só

Imaginem que não há posses
Questiono-me se conseguirá
Sem ganância, sem fome
Uma irmandade entre todos os Homens
Imaginem todas as pessoas
Compartilhando o mundo inteiro
Podem dizer
Que eu sou um sonhador
Mas não sou o único
E espero que um dia
Se possa juntar a nós
E o mundo, então, será como um só!

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Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one
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