segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


Estava a passear e vi este vídeo do IKEA. Esqueçam a publicidade, mas liguem à mensagem que dá mote a todo o anúncio.

Se na vida dermos lugar às coisas grandes, e finalmente continuarmos a colocar o que interessa menos nos espaços que sobram... talvez tenhamos mais tempo, sentimentos mais arrumados, prioridades mais ordenadas.

Gostei....

...Gelada e com a relva toda branca, foi assim o início de mais uma semana depois do Natal. (irei colocar aqui fotografias da mesa com a sequência dos acontecimentos, como realmente aconteceram... Não foi muito diferente da minha antevisão!).

Tive de vir trabalhar, mas o caminho até ao trabalho, apesar de estar um frio de rachar, foi um prazer para os olhos, pois não havia relva que não estivesse pintalgada de gelo branco.

Não é Neve, mas é igualmente bonito.



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011




Hoje, às 5h da manhã:

- Amor, aonde colocaste o carro?
- São 5 da manhã...
- Eu sei! O carro?!
- Na garagem, porquê?
- Porque é o carro do teu pai...
- Desculpa, não me lembrei.

Hoje 7h da manhã:

Levanto-me da cama, vou para a cozinha, retiro o peru do congelador, coloco-o num banho de imersão com folhas de louro e rodelas de limão e laranja.

Hoje 7:30h da manhã:

- Vais ficar na cama?
- Estou de férias.
- Ah pois é! Vou beber café...queres?
- Estou a tentar dormir.

Hoje 8:30h da manhã:

Eu sentada a beber café e a fazer a lista do que falta.

- Não vais trabalhar?!
- Vou já vestir-me estou só a fazer a lista.
- Tu e as listas...
- Mesmo assim, falta sempre qualquer coisa.
- O perú já está a marinar?
- Não está apenas de banho para descongelar... marino quando chegar à tarde.
- O tipo tem sorte... tem direito a SPA... banho de imersão, massagem de marinada e para terminar, um bronzeado...

Engasguei-me com o café de tanto rir!


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


Bem... por onde começar?! Vamos pelo início.


  1. Sogros chegam para jantar pouco antes das 20h
  2. São recebidos com um copo cheio de Natal (Traduzindo: 1 cheiro de groselha num flute, com uma amora e champanhe semi-doce).
  3. Na aparelhagem vai estar a tocar uma compilação de cd's de Natal escolhidos por mim,  que o Fi está a fazer.
  4. Para petiscar: salgadinhos, patés, queijos, pão quente, frutos secos
  5. Coloco o Bacalhau a cozer, faço o molho de azeite refogado, com muita pimenta branca, verifico a cozedura das batatas e do grão, coloco as couves e os ovos.
  6. No forno estará a perna de peru a terminar e o cheiro já se estará a misturar com o cheiro dos doces, já confeccionados e empratados. Nas panelas, já terminados, estarão o recheio de castanhas e o arroz de miúdos para acompanhar. (Será só aquecer, caso fique frio.)
  7. Sentamos-nos à mesa por volta das 21:30h. (hora a que o bacalhau e companhia estará terminado).
  8. Irão todos elogiar a minha linda mesa, que já foi ensaiada duas vezes (Estará perfeita, vão ver!)
  9. Abrirão a lembrança que deixei em cima dos pratos.
  10. Agradecimentos
  11. Os pratos vazios das lembranças ficarão cheios de comida.
  12. Deliciamo-nos com o bacalhau (Espero que fique no ponto!)
  13. A conversa correrá com o vinho, provavelmente sobre tradições e costumes do Natal, de como era nos velhos tempos e eu ficarei alegre por aprender mais e mais e muito mais, sobre esta quadra.
  14. O Fi abre novas garrafas.
  15. Terminaremos o primeiro prato, por volta das 22:20.
  16. O Fi será o primeiro a levantar-se para me ajudar a levar os pratos para a cozinha (desculpa para ir fumar, pois ele não fuma à frente dos pais).
  17. Eu levantarei o resto e quando o Fi voltar à mesa para fazer companhia ao pai, a mãe virá ajudar-me a levar o peru e acompanhamentos para a mesa. Entretanto eu lavo e seco os pratos para serem usados de novo, pois só comprei 6 e somos 4, mas são perfeitos para a mesa que vou fazer.
  18. Sento-me à mesa, às 22:40 mais tardar, senão a fome foge.
  19. Comemos o peru e companhia, fazendo o Fi o papel do Homem da casa, trinchando a carne.
  20. Espero que todos gostem
  21. Mais vinho, mais conversa.
  22. 23: e qualquer coisa: hora de servir a sobremesa (Ainda não decidi o que vai ser. Será um doce de colher, isso é certo! Talvez uma mousse de chocolate preto e branco, ou então umas farófias. São dois doces, cujas cores combinam com a decoração)
  23. Cafés com chocolate e Vinho do Porto.
  24. Troca de mesa para os doces. Enquanto eu lavo a loiça.
  25. Fi serve whisky para si e para o pai e sentam-se no sofá.
  26. Espero que a música ainda continue e que não se tenha que repetir.
  27. Mais conversa, mais comida (Doces! Muitos! É só um dia!)
  28. 24:00h - Distribuição de Presentes
  29. Agradecimentos, beijos, sorrisos, amor sentido e partilhado (não pelas coisas físicas pois não terão grande valor, mas pelas intenções).
  30. Mais comida.
  31. Beijos e combinações para o almoço do dia seguinte na casa do irmão da minha sogra. Adeus! Boa noite!
  32. Eu e o Fi abrimos a última garrafa de champanhe. Dou-lhe um presente especial, que apenas a ele pode ser entregue.
  33. Com um pouco e jeito, não sentirei falta dos meus meninos.
  34. Feliz Natal!




terça-feira, 20 de dezembro de 2011


Um Blog que eu sigo e respeito, pois geralmente os problemas são colocados de forma pertinente e bem-disposta, colocou um comentário sobre um comentário do nosso Primeiro Ministro, que podem ler Aqui.

Eu creio que por vezes as pessoas gostam de viver num mundo de bolas de sabão, serem enganados e acharem que está tudo bem!

Desta vez não concordei nada com o comentário e o debate vai animado, como podem ler uma pequena amostra a seguir:


De Iris Restolho a 20 de Dezembro de 2011 às 14:24
Eu peço desculpa em discordar contigo.

“Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma: ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa”, explicou.

Não há nada nesta afirmação que não seja a mais pura verdade. Todos em Portugal que tiram um curso vão para professores e havendo cada vez menos crianças, lugares para professores não vão multiplicar.

Neste caso específico, o homem falou bem! Muito bem mesmo!



De Jorge Soares a 20 de Dezembro de 2011 às 14:59
Não tens que pedir desculpa... a tua opinião é tão válida como a minha, de resto eu estou de acordo contigo e com a Suspeita em quanto aos professores, o que não é acho é que seja de bom senso um Primeiro ministro mandar as pessoas emigrarem....

Porque não toma ele nenhuma medida para impedir que os cursos de educação continuem a crescer como cogumelos?

Jorge



De Iris Restolho a 20 de Dezembro de 2011 às 15:52
Eles não têm crescido, as pessoas é que acham que é a única solução.

Mas agora vais dizer que a culpa é da oferta?! Quem procura não sabe o que vem a seguir? Que futuros professores são estes que não percebem que o pais tem cada vez menos crianças?

Se calhar ele podia dar um incentivo à Natalidade. É que essa é a única solução para o problema, quem sabe com um patrocínio de uma farmacêutica, ele não oferece um comprimido azul a todos os homens neste Natal!

E repara que ele apenas sugere a saída de Portugal a todos aqueles que acham que são professores e nada mais, porque o que ele sugere primeiro é que se especializem nas suas áreas noutras vertentes que não o ensino.

Está tudo lá naquele pequeno parágrafo que eu transcrevi, palavra por palavra... apenas para os teimosos, andem, procurem aonde podem encontrar.

O que me faz espécie é a generalização. Falou-se de um caso concreto, específico e problemático há vários anos. Ele não pede a todos para emigrar, se o fizesse iria estar a contribuir para o aumento do buraco de produtividade português.

A generalização faz com que a opinião das pessoas se altere por completo, quando na realidade o que foi dito, foi quase uma verdade de La Palisse.

Não existe solução quando quem teima em não encontrar a solução são os que escolhem os cursos.

A culpa não é da oferta, a culpa é da procura.


Estou no trabalho a negociar prazos de entrega, a confirmar tabelas de preços e a negociar descontos e condições de pagamentos e só consigo pensar que ontem não fiz os embrulhos todos e sonhei com bolos queimados e bacalhau salgado na consoada.

Preciso de comprar as toalhas para as mesas, para ver se sossego! Ando a adiar este item da minha lista e ainda não percebi porquê!

Ai Natal, eu adoro-te, mas dás comigo em louca! Todos os anos digo isto e todos os anos se transforma numa verdade absoluta.

Haja Santa Loucura.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


O sol ainda tentou dar o ar da sua graça no fim do dia, mas assim que se pôs, o dia ficou negro e terminou em grande.

Há dias que são perfeitos na sua imperfeição, ontem foi um desses.

Como o Fi diz:

"Cada um tem o que merece!". 

Pelos vistos eu mereço!


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


Há dias em que a ansiedade é tão grande, que tudo parece não estar à altura das expectativas.

Queremos um beijo e temos o beijo, mas o beijo não sabe ao beijo que queríamos. Queremos um café e tomamos um café, mas o café tem sabor diferente. Queremos um escritório quentinho e este está um gelo (mas este está mesmo). Queremos mais uns minutos na cama com ele e, ele está ausente, já se levantou, nem se deitou ainda. Queremos receber um determinado email de confirmação e há vários emails, mas nenhum é um dos que queremos.

Colocamos a fasquia do dia tão alta, que só podemos mesmo ficar desiludidos. Não existem dias perfeitos e este está a passar ao lado de qualquer dia que se aproxime (nem que seja por engano) da perfeição.

Talvez melhore, afinal ainda agora começou, mas está complicado, muito complicado.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011




Eu quero, mereço e está na altura certa de experimentar a alegria de ser mãe.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


Dar desculpas para aquilo que nos é natural ou que nos está, de certa forma, inerente, é o equivalente a "Tapar o sol com a peneira!" (Isto na falta de inspiração para uma metáfora mais original).
O primeiro passo para o contínuo melhoramento e crescimento pessoal é admitir, antes de tudo que o que somos é um produto de nós mesmos, sem intervenções externas de qualquer tipo. Ou seja, utilizando mais uma metáfora gasta: "Não é por conviveres com criminosos, que passas a roubar!" Só o iremos fazer, se o quisermos e se esse comportamento nos for natural.

Por vezes, atribuimos os nossos comportamentos ao meio que nos rodeia e às situações que temos de viver (e lá vem mais uma metáfora velhinha: "Em Roma sê Romano!"), mas na realidade, estas apenas têm tendência a mostrar as nossas verdadeiras cores, ou fazer (para terminar este post em grande) "Estalar o verniz!".









segunda-feira, 5 de dezembro de 2011



Já poucas são as vezes em que o Mundo da Fantasia que era só nosso, criado por nós e para nós, integra as nossas conversas, infelizmente agora, apenas telefónicas.

A nossa última conversa foi nestes termos:

- Tia!
- Sim, meu amor!
- Ele é tão giro!
- Ele quem, fofa?!
- O J.B.! - mudei as iniciais, mas eram duas, parecidas a estas. Perguntei o que significavam e ela disse o primeiro e último nome do rapaz. Pareceu-me prometedor, como qualquer outro nome!
- E é teu colega?
- Sim! - silêncio - É alto e lindo! - silêncio - Tem um cabelo bué fixe!
- E é esperto, boa conversa?
- É o único que joga futebol no ATL. - suponho que seja igualmente importante, pois "Quem sai aos seus não degenera!"
- E são amigos?
- Claro tia!
- E vocês conversam, falam um com o outro? - a noção de amizade dos miúdos destas idades é um pouco confusa.
- Ele é tão giro, tia! - suspira fundo.

Eu aqui a morrer de saudades dos nossos momentos pré-Natal e ela armada em pré-adolescente.

Ai!

Será possível que os tipos do PS continuam a querer enganar tudo e todos, mesmo longe do governo?

Livra que praga! Estes tipos são pior que sarna.

http://economico.sapo.pt/noticias/da-almofada-ao-excedente-qual-excedente_132963.html
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