Por vezes tenho dificuldade em entender a razão das coisas. Ontem, aconteceu, mais uma vez.
Ouvi uma música que já devo ter ouvido centenas de vezes, mas ontem, sem haver nenhuma razão aparente, prestei mais atenção à letra e ela bateu tão fundo na minha alma, tão fundo, que simplesmente as lágrimas correram pelo meu rosto, em pleno comboio em direcção a casa, depois de mais um dia de trabalho.
Depois de ter digitalizado a letra, acabei sem perceber o porquê, sem saber a razão de tal fenómeno. Não existe nada no presente que pudesse ter feito com que eu sentisse algum tipo de nostalgia e sinceramente o passado já esta tão longe, morto e enterrado, que não vejo ligação. Terei eu tido uma crise empática, por algo que possa vir a acontecer?!
Bem, sem ter chegado a uma conclusão deixo-vos aqui a letra da dita música:
Porque foste na vida,
A última esperança.
Encontrar-te me fez…
Criança!
Porque já eras meu,
Sem eu saber sequer.
Porque és o meu homem
E eu, tua mulher!
Porque tu me chegaste,
Sem me dizer que vinhas,
E as tuas mãos foram minhas,
Com calma!
Porque foste em minha alma,
Como um amanhecer.
Porque foste o que tinha,
De ser!
Porque foste na minha alma,
Como um amanhecer.
Porque foste o que tinha,
De ser!
“O que tinha de ser!”, Vinicius de Morais.
5 Ideia(s):
bacana o poema.
fixe o blogue.
há momentos que têm pouca explicação, existem...
continua...
vénias
am
Quem não te conhecer q te compre... :P
Bjs,
Nuno
António obrigada pelas suas palavra e sim, é verdade... há coisas que não vale a pena explicar!
Nuno....
Estás tão enganado... É que nem sequer estás no distrito certo, estou tão mais a norte!
Se tu dizes... Quem sou eu p duvidar... :P
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