quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Por vezes tenho dificuldade em entender a razão das coisas. Ontem, aconteceu, mais uma vez.

Ouvi uma música que já devo ter ouvido centenas de vezes, mas ontem, sem haver nenhuma razão aparente, prestei mais atenção à letra e ela bateu tão fundo na minha alma, tão fundo, que simplesmente as lágrimas correram pelo meu rosto, em pleno comboio em direcção a casa, depois de  mais um dia de trabalho.

Depois de ter digitalizado a letra, acabei sem perceber o porquê, sem saber a razão de tal fenómeno. Não existe nada no presente que pudesse ter feito com que eu sentisse algum tipo de nostalgia e sinceramente o passado já esta tão longe, morto e enterrado, que não vejo ligação. Terei eu tido uma crise empática, por algo que possa vir a acontecer?!

Bem, sem ter chegado a uma conclusão deixo-vos aqui a letra da dita música:

Porque foste na vida,

A última esperança.

Encontrar-te me fez…

Criança!

Porque já eras meu,

Sem eu saber sequer.

Porque és o meu homem

E eu, tua mulher!

Porque tu me chegaste,

Sem me dizer que vinhas,

E as tuas mãos foram minhas,

Com calma!

Porque foste em minha alma,

Como um amanhecer.

Porque foste o que tinha,

De ser!

Porque foste na minha alma,

Como um amanhecer.

Porque foste o que tinha,

De ser!

“O que tinha de ser!”, Vinicius de Morais.

5 Ideia(s):

António Maia disse...

bacana o poema.
fixe o blogue.

há momentos que têm pouca explicação, existem...

continua...

vénias
am

tragofadonossentidos disse...

Quem não te conhecer q te compre... :P

Bjs,

Nuno

Iris Restolho disse...

António obrigada pelas suas palavra e sim, é verdade... há coisas que não vale a pena explicar!

Iris Restolho disse...

Nuno....

Estás tão enganado... É que nem sequer estás no distrito certo, estou tão mais a norte!

Nuno Catarino disse...

Se tu dizes... Quem sou eu p duvidar... :P

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